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Política

“Vou aguardar o Bolsonaro”, diz prefeito sobre reforma da previdência

Presidente da República deve enviar o projeto de restruturação do setor no começo do ano

Mayara Bueno | 03/01/2019 10:10
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), discursa durante evento. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), discursa durante evento. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).

A reforma na previdência municipal vai depender do que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ordenar a nível nacional, segundo afirmou nesta quinta-feira (dia 3) o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).

“Estou esperando o que o Bolsonaro vai fazer. Vou seguir a simetria do presidente da República”. ‘Simetria’ que o prefeito se refere é o princípio que prevê aos Estados e municípios a adoção das normas adotadas pela União em suas respectivas leis. Ou seja, as diretrizes que o presidente adotar, devem ser aplicadas na Capital.

Até então, o município falava em elevar a alíquota dos servidores de 11% para 14% e a patronal de 14% para 20%. O projeto de reforma também incluiria auditoria dos benefícios concedidos, criação da previdência complementar e monetização de ativos para trazer novas receitas.

O déficit mensal do município com a previdência é de R$ 10,8 milhões. Este é o dinheiro que a Prefeitura da Capital precisa tirar “do bolso” para somar com a quantia arrecadada a título de previdência, para pagar os aposentados.

A informação mais recente divulgada pela equipe de Bolsonaro é que a reforma da previdência deve ser apresentada ainda nesta quinta. Os detalhes da revisão ainda não foram divulgados. Após a autorização do presidente, o projeto será encaminhado para o Congresso Nacional, onde será analisado e votado.

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