Morador captura escorpiões em bairro que menos tem registro de casos
O animal foi achado pelos filhos de sete e três anos enquanto brincavam em sala de casa
Morador da Vila Margarida, Thiago Souza Soares, de 37 anos, ficou espantado de achar dois escorpiões seguidos em casa. Segundo o vendedor, o animal foi achado pelos filhos de três e sete anos enquanto brincavam em casa na manhã de quinta-feira (14).
Thiago contou ao Campo Grande News que mora no imóvel há mais de dez anos e nunca aconteceu de aparecer escorpiões pela casa. “Eu fiquei assustado e surpreso já que não é comum aparecer aqui no bairro. E outra, o piso da minha casa é marrom, ele (o escorpião) meio que se camufla no chão, foi muita sorte e livramento de Deus esse bicho não ter pegado meus filhos”, contou.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio do Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), alerta sobre os riscos de acidentes com a espécie e atribuiu o incidente ao aumento de temperatura e período de reprodução dos escorpiões.
Entre janeiro e outubro, Mato Grosso do Sul registrou 3.623 ataques de escorpiões, sendo 311 no mês de novembro.
Há uma semana, o Campo Grande News veiculou dados de bairros com índice de notificações de ocorrências com escorpiões. E a região do Prosa que integra a Vila Margarida estava em sétimo lugar no ranking, com apenas 34,2% de incidência.
Prevenção - Os especialistas orientam a não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou pedras. Caso seja necessário mexer nestes locais, é sugerido o uso de um pedaço de madeira, enxada, etc.
O que fazer - Em caso de picada de escorpião ou qualquer outro animal peçonhento, a pessoa deve higienizar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível para receber o atendimento adequado. Os sintomas podem ir de dor local e dormência a salivação, vômito, fraqueza, convulsões, batimentos do coração lentos, dificuldade respiratória e choque.
Quem encontrar um animal peçonhento deve colocá-lo em um recipiente fechado e procurar atendimento do Civitox pelos telefones 0800 722 6001, (67) 3386-8655 ou 150.
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