Sem novidades sobre Kauan, delegado diz que aguarda 5 laudos
Perícias foram feitas na casa do suspeito de ter estuprado e assassinado o menino, no veículo que teria sido usado para transportar o corpo, além de exames de DNA para confrontar o material genético encontrando com de familiares da vítima
Sem novidades sobre o corpo de menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que foi estuprado e assassinado no dia 25 de junho no bairro Coophavilla II, o delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), disse nesta quinta-feira (3) que ainda aguarda o resultado de cinco laudos periciais.
Conforme o delegado, as perícias foram feitas na casa do suspeito de ter cometido os crimes, no veículo que teria sido usado para transportar o corpo do menino até o rio Anhanduí, além de exames de DNA para confrontar o material genético encontrando com de familiares da vítima. O suspeito pelo crime, Deivid de Almeida Lopes, 38 anos, foi transferido para o presídio no dia 31 de julho.
Segundo Lauretto, a Coordenadoria Geral de Perícia pediu para que além o material da mãe de Kauan, Janete dos Santos Andrade, de 35 anos, também fosse colhido material genético de um parente do sexo masculino. O delegado não informou de qual familiar foi feita a coleta.
O titular da Depca relatou que as buscas pelo corpo de Kauan continuam suspensas porque as investigações ainda estão em andamento e ele está reunindo mais informações. Durante uma semana o Corpo de Bombeiros, procurou o corpo de menino no leito e na margem do rio Anhanduí.
Um adolescente, de 14 anos, que teria participado do crime confessou a polícia que a criança teria sido jogada no rio Anhanduí. Sem sucesso nas buscas, o serviço foi suspenso por ordem de Lauretto.
O crime – Conforme apurou a equipe da DEPCA, Kauan morreu no dia 25 de junho, dia em que saiu de casa para brincar e não voltou.
O testemunho de um adolescente, de 14 anos, que teria levado Kauan até a casa de Deivid de Almeida Lopes, de 38 anos, norteou a investigação. No início da noite daquele dia, a criança estava a cerca de três quilômetros de casa, na Coophavilla II – região sul da cidade, onde o suspeito mora.
Segundo o adolescente, quando o homem começou a violentar a criança, o menino se debatia, chorava bastante e gritava muito. Por isso, o acusado pediu para o adolescente segurar o garoto enquanto ele tapava a boca do menino com a mão.
Minutos depois, Kauan parou de se debater e começou a sangrar pela boca. Foi quando o pedófilo e o adolescente constataram a morte, resolveram se livrar do corpo, o colocaram em um saco preto e atiraram no rio Anhanduí.
Deivid, que deu aulas de português e inglês em escolas da rede municipal e estadual, foi indiciado por abuso de vulnerável, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.