Juiz determina condução coercitiva a quem faltou em audiências sobre fraude
Próxima sessão será em 05 de abril, no Fórum de Sidrolândia, quando haverá mais oitivas, inclusive dos réus
Testemunhas que não compareceram em audiências do caso da Operação Tromper, deflagrada em Sidrolândia, a 74 km de Campo Grande, e que investiga fraude em licitações, têm sido alvo de condução coercitiva pelo juiz da Vara Criminal da cidade, Fernando Moreira Freitas da Silva. A medida impositiva visa que elas não faltem às sessões marcadas.
A próxima audiência está marcada para 5 de abril, às 13h, no Fórum de Sidrolândia, quando haverá mais oitivas e depoimentos, inclusive dos réus no processo. Devem ser conduzidas de forma impositiva seis testemunhas que não estiveram presentes em sessão de 22 de março. Já em fevereiro, houve a mesma medida em relação a outros dois depoentes.
O mesmo despacho de março que fala da condução, se necessária, de seis testemunhas, também revela a ordem em que os réus serão ouvidos: Tiago Basso; Roberto da Conceição Valençuela; Odinei Romeiro de Oliveira; Everton Luis de Sousa Luscero; Ricardo José Rocamora Alves; Carlos Alessandro da Silva; Flávio Trajano Aquino dos Santos; Milton Matheus Paiva Matos; César Augusto dos Santos Bertoldo; e Ueverton da Silva Macedo.
Todos são acusados de participarem de esquema de fraude de licitação em conluio com servidores municipais de Sidrolândia, que aconteceriam há pelo menos quatro anos.
O Ministério Público pede indenizações que somam R$ 349 mil. São dez denunciados, entre empresários e servidores. O processo tramita na Vara Criminal e está na fase de audiências. Nome da operação, tromper é palavra francesa que significa enganar.
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