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Política

Marquinhos participa de lançamento do Centro de Belas Artes nesta sexta

Prédio começou a ser construído pelo Estado nos anos 90, mas ganhou nova finalidade ao passar para o município

Adriel Mattos | 25/02/2022 07:11
Esta é a terceira licitação para concluir a obra nos últimos quatro anos. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Esta é a terceira licitação para concluir a obra nos últimos quatro anos. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), participa na manhã desta sexta-feira (25) da cerimônia de assinatura da ordem de serviço que marca o início das obras do Centro Municipal de Belas Artes. O evento será realizado a partir das 8h no prédio localizado no bairro Cabreúva.

A vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota) e os secretários Rudi Fiorese (Infraestrutura) e Max Freitas (Cultura) também participam. Desde o dia 17, o local está sendo preparado para concluir a construção de um prédio que arrasta desde a década de 1990.

A empresa Orkan Construtora, de Sidrolândia, venceu a licitação e receberá R$ 4 milhões pelo serviço. As intervenções iniciais serão de desobstrução da canalização de água e esgoto. Em seguida, os trabalhos serão de reconstrução do que foi danificado.

Também deve haver obras no 1º andar, que deve abrigar a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, contando ainda com salas de dança; duas salas de multiuso (uma delas com 650 lugares) e um auditório com 124 lugares.

Como o projeto é intervir apenas 28% de toda a área da estrutura, que tem 16 mil metros quadrados, a prefeitura estuda firmar uma parceria público-privada para a conclusão e o aproveitamento dos 12,4 mil m².

Histórico – A obra, que originalmente abrigaria o novo terminal rodoviário da Capital, foi iniciada em 1991 e está parada desde 1994. A prefeitura recebeu a obra do Governo do Estado em 2006, quando decidiu que lá seria o Centro Municipal de Belas Artes.

Nesta nova fase, o projeto arquitetônico seria executado por partes. A primeira etapa foi em 2008, a partir de contrato de mais de R$ 6 milhões com a Mark Engenharia.

Em 2013, com 80% executado, a empresa não concluiu a obra por atraso nos pagamentos das medições realizadas e a gestão da época decidiu paralisar a obra. A empresa entrou na Justiça cobrando os pagamentos.

Em 2017, a gestão atual fez acordo com o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para continuar a obra. Nova licitação foi realizada em 2019 e em 2020, a empresa foi contratada.

Em maio de 2020, a Justiça suspendeu a obra em função da perícia a ser realizada para descobrir o que o município ainda devia à empresa que começou a obra. Então, a empresa licitada desistiu do contrato em função da defasagem dos valores da proposta.

Após meses de indefinição, uma nova licitação foi lançada em outubro de 2021, resultando na classificação da Orkan em janeiro deste ano.

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