Rodovia afetada por estouro de barragem será totalmente liberada nesta sexta
A BR-163, entre Campo Grande e Jaraguari, estava funcionando no sistema "pare e siga" há 10 dias
Após 10 dias, trecho da BR-163 afetada pelo estouro da barragem do Nasa Park será totalmente liberada. No dia do rompimento do lado da Nasa Park, a força da água movimentou algumas manilhas e comprometeu a parte da estrutura que fica abaixo do pavimento.
Conforme a CCR MS Via, o tráfego de veículos voltará a ocorrer normalmente, na altura do km 500, entre Campo Grande e Jaraguari, após parecer técnico e finalização da pavimentação e pintura da pista.
A previsão é de que a liberação ocorra no final da tarde desta sexta-feira (30). Até às 17h18, o trânsito continuava no sistema "pare e siga", com cerca de 5 km de congestionamento.
Desde o dia 20 de agosto, quando ocorreu o estouro da barragem, o trecho estava operando no sistema “pare e siga”. Desde então, o Campo Grande News registrou congestionamento no local que chegava a 10 km.
Entenda – Na manhã da última terça-feira, o rompimento da barragem do Nasa Park pegou todos de surpresa. A situação destruiu casas, abriu cratera na rodovia e interditou totalmente a BR-163 nas primeiras horas da manhã.
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) realizou, no último dia 23, uma reunião a portas fechadas com as famílias atingidas pelo rompimento da barragem. Ao menos 12 moradores foram recebidos pelo promotor de Justiça, que atua na cidade de Bandeirantes, Gustavo Henrique Bertocco de Souza, que coletou depoimentos e realizou o inventário dos bens materiais perdidos na última terça-feira (20).
Os donos da empresa responsável pelo loteamento de luxo Nasa Park, em Jaraguari, foram multados em R$ 2,5 milhões pelo Governo do Estado. Já a empresa, enquanto pessoa jurídica, foi autuada em R$ 100 mil, totalizando R$ 2,15 milhões em multa para os envolvidos no rompimento da barragem da represa dentro do loteamento. Segundo cadastro do CNPJ, na Receita Federal, os sócios administradores da empresa são Anselmo Paulino dos Santos e Alexandre Alves Abreu.
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