Após seis anos, réu por matar Brunão vai a júri popular em novembro
Cristhiano Luna de Almeida será julgado por homicídio qualificado
Após seis anos, e vários impasses, Cristhiano Luna de Almeida, de 29 anos, será julgado pela morte do segurança Jeferson Bruno Escobar, o Brunão, no próximo mês. Depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o réu vai a júri popular por homicídio qualificado, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, agendou o julgamento para o dia 24 de novembro deste ano.
Para marcar a data, o juiz Aluízio Pereira dos Santo considerou a decisão do STJ, o tempo de duração da ação e a última prisão de Almeida, que aconteceu 30 de julho, após ele ser flagrado bebendo em um restaurante, e assim descumprindo as medidas alternativas que o mantinham em liberdade desde 2011, ano em que o crime aconteceu.
O juiz ainda considerou o fato do “processo está instruído e pronto para julgamento popular”. Por esses motivos, Almeida vai a júri popular no dia 24 de novembro, às 8 horas.
O caso - Brunão morreu em 19 de março de 2011. Na ocasião, ele virou alvo de Almeida ao tentar retirá-lo de dentro da casa noturna após uma briga generalizada. Acabou agredido e morto pelo acusado, que na época era bacharel em direito e praticante de artes marciais, do lado de fora do local.
O julgamento pelo crime de homicídio simples aconteceria em dezembro do ano seguinte, mas o assistente de acusação foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para pedir que a condenação incluísse duas qualificadoras do indiciamento por homicídio retirados pela defesa: motivo fútil e falta de chance de defesa da vítima.
A decisão favorável aconteceu anos depois, no dia 18 de setembro de 2017. Logo após o réu voltar a ser preso por desrespeitar as medidas alternativas que garantiam sua liberdade.
Luna estava solto desde maio de 2011 por força de um habeas corpus, mas voltou para a prisão no dia 30 de junho deste ano após ser fotografado numa mesa de bar.
Foram amigos da vítima, que era segurança da casa noturna Valley Pub e morreu aos 23 anos, que fotografaram Luna e o entregaram às imagens polícia.
O MPE (Ministério Público Estadual) pediu a volta de Luna para a cadeia no dia 23 de junho deste ano e foi o juiz Aluízio Pereira dos Santos, quem decretou a prisão preventiva no dia 30.