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Capital

Polícia suspeita que Kauan foi estuprado, morto e esquartejado

Órgão disse em nota que laudos periciais não ficaram prontos a tempo desta terça, quando conclusão do caso seria anunciada

Rafael Ribeiro | 22/08/2017 13:34
Deivid Almeida Lopes, preso pelo crime, durante reconstituição da morte de Kauan, ocorrido na quinta (Foto: André Bittar)
Deivid Almeida Lopes, preso pelo crime, durante reconstituição da morte de Kauan, ocorrido na quinta (Foto: André Bittar)

A Polícia Civil de Campo Grande anunciou na tarde desta terça-feira (22) que concluirá na próxima sexta-feira o inquérito que investiga a morte do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, cujo corpo está desaparecido desde o dia 25 de junho. A suspeita da Polícia é que, além de estuprar e matar o menino, o homem preso pelo crime tenha esquartejado o corpo.

Em nota, o órgão disse que anunciará a conclusão das investigações em entrevista coletiva a ser realizada com o delegado responsável pelo caso, Paulo Sérgio Lauretto, titular da Depca (Delegacia Especializada Proteção à Criança e ao Adolescente).


Inicialmente, Lauretto dissera que a polícia se posicionaria sobre o fim das investigações nesta terça-feira, mas no texto o órgão explica que ainda são aguardados resultados periciais que não ficaram prontos.


Segundo o Campo Grande News apurou, um dos pontos em aberto é justamente a reconstituição dos fatos, realizada pela polícia e por peritos na última quinta-feira (17), na casa do homem preso pelo crime, o professor Deivid Almeida Lopes, 38, e que contou com a participação do adolescente, de 14, detido por suposta participação e que está recolhido na Unei (Unidade Educacional de Internação) Dom Bosco.


Durante as atividades ocorridas na ocasião, no bairro Coophavila II (zona sul), Lopes ficou em silêncio novamente e não colaborou com os investigadores.


O texto da polícia divulgado nesta tarde dá a entender que o professor deverá ser indiciado por “estuprar, matar e esquartejar” Kauan em sua casa.


As buscas pelo corpo da vítima foram encerradas após sete dias de buscas sem sucesso pelos bombeiros no Rio Anhanduí (zona sul). Oficialmente, a polícia diz que espera por indícios mais concretos da localização.

Até aqui, Lopes havia sido indiciado em apenas um inquérito concluído, que o acusa de manter e distribuir material com pornografia infantil.

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