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Meio Ambiente

Riedel nega necessidade de ajuda internacional contra fogo no Pantanal

Governador frisou que Governo Federal tem atendido plenamente aos pedidos feitos pelo Estado

Por Jhefferson Gamarra | 28/06/2024 15:31
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante evento em Corumbá (Foto: Alex Machado)
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante evento em Corumbá (Foto: Alex Machado)

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (28), em Corumbá, a 425 quilômetros de Campo Grande, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), descartou a necessidade de ajuda internacional para combater os incêndios no Pantanal, enfatizando a rápida e eficaz resposta do Governo Federal às solicitações feitas pelo Estado.

“Em relação à ajuda internacional, acho importante deixar claro que o governo federal teve uma resposta absolutamente imediata. O planejamento permitiu isso e estávamos mobilizados. Na segunda-feira, eu conversei com o ministro da Defesa e com o ministro da Justiça pedindo o KC que está aí. É uma tecnologia brasileira, um dos maiores aviões do mundo preparado para combate a incêndio”, disse o governador. “Da mesma maneira, a Força Nacional chegou com mais de 80 homens. Então, a resposta tem sido absolutamente imediata, e isso é fundamental na situação que estávamos vivendo semana passada”, enfatizou Riedel.

O governador também destacou que qualquer auxilio internacional a Mato Grosso do Sul dependeria de uma demanda urgente que a União não conseguisse atender. “Qualquer ação de demanda internacional só seria necessária se o Governo Federal não desse essa resposta ou não conseguisse atender à demanda. E eu tenho plena confiança de que vamos conseguir ter os meios para isso”, completou.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou que a ajuda internacional esbarra em algumas limitações, mas que no momento os recursos e esforços nacionais estão sendo suficientes. Segundo ela, Chile, Canadá e Portugal poderiam ser eventuais parceiros em caso de necessidade.

“Está sendo avaliada na sala de crise uma mudança nos procedimentos da ANAC, porque qualquer ajuda em termos de equipamento, sobretudo aeronave, não permite que haja operação por parte de pilotos estrangeiros. Mas como já estamos trabalhando de forma previdente, já temos uma minuta, se for necessário, de fazer uma mudança nesse regramento. A parceria pode vir do Chile, que tem expertise, do Canadá, que tem expertise, e também de Portugal, que pode ser um parceiro. Mas, nesse momento, estamos atuando com a nossa força de trabalho”, frisou.

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