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Capital

Defesa de Name anuncia que vai recorrer alegando falta de provas

Eugênio Malavasi, defensor de Jamilzinho, disse que vai até o Supremo Tribunal Federal se necessário

Lucia Morel, Bruna Marques e Antônio Bispo | 20/07/2023 00:01
Jamil Name Filho, Vlad Olmedo e Marcelo Rios durante a leitura da sentença. (Foto: Henrique Kawaminami)
Jamil Name Filho, Vlad Olmedo e Marcelo Rios durante a leitura da sentença. (Foto: Henrique Kawaminami)

Apesar da sentença condenatória de Jamil Name Filho, 46 anos, Marcelo Rios, 46, e Vladenilson Daniel Olmedo, 64, os advogados de defesa mantêm a argumentação de falta de provas e inocência de seus clientes. Eugênio Malavasi, defensor de Jamilzinho, disse que vai até o Supremo Tribunal Federal se necessário para recorrer da decisão.

“Respeita (a defesa) a decisão oriunda do Egrégio Colégio de Sentença aqui de Campo Grande, mas não concorda porque confirma e afirma e vai lutar até a Suprema Corte se preciso for para provar a total inocência de nosso constituinte”, afirmou Malavasi.

Para ele, “nenhuma prova, quer pericial, quer de interceptação telefônica, quer telemática, comprova a arguição e pugna do Ministério Público e por isso, a decisão do Egrégio Conselho de Sentença foi manifestamente contrária às evidências dos autos”.

Alexandre Padilhas, defensor de Vlad, agradeceu ao júri, dizendo que foi muito respeitoso tanto por parte do Ministério Público quanto pelas defesas e pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. “O Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul entra pra história porque é um júri muito polêmico, com todos com os nervos à flor da pele mas foi conduzido com maestria. Agora é recorrer”, disse.

Ao final de leitura da sentença pelo juiz Aluízio, os advogados dos agora condenados confirmaram que irão recorrer da decisão.

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