"Não há pena que traga meu filho, mas sentimento é de justiça", diz Paulo Xavier
Paulo Roberto Xavier acredita que virão outras condenações para "acabar com milícia"
“Não há pena que traga meu filho de volta, mas é sentimento de justiça”, disse o ex-policial militar Paulo Roberto Teixeira Xavier, logo após ouvir a sentença de condenação dos três réus pela morte do filho dele, Matheus Coutinho Xavier.
Xavier agradeceu “de picolezeiro a governador”, fazendo alusão à frase atribuída a Jamil Name Filho em mensagem em que ameaçava a “maior matança do Estado”. "PX", como ficou conhecido durante o processo, acredita que, a partir desta sentença, virão outras condenações para que “a milícia seja eliminada de vez”.
O ex-policial disse que se sente feliz por honrar a memória do filho. “Ele não vai ser mais entre tantos outros que morreram e as famílias não tiveram condições de buscar justiça”, afirmou, explicando se tratar de pessoas que foram coagidas e ameaçadas.
Por fim, quando o plenário começou a esvaziar, ele e a ex-esposa, Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus, se abraçaram emocionados. Na saída, ambos saíram escoltados do Fórum, por segurança à paisana.
Antes, a advogada fez questão de parar e agradecer a um grupo de policiais que ainda fazia a segurança geral do prédio.
Jamil Name Filho foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe e embosca e 3 anos e 6 meses por porte ilegal de arma. Vladenilson Daniel Olmedo foi condenado pelos mesmos crimes, mas com pena de 21 anos e 6 meses. Marcelo Rios, além de homicídio e porte de arma, também foi sentenciado por receptação do carro usado na execução, tendo pena de 23 anos.
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