Juiz adia audiência sobre execução de PM em que ouviria "Jamilzinho"
Ilson Martins foi fuzilado em plena Avenida Guaicurus na manhã do dia 11 de junho de 2018
Após a morte de Jamil Name, de 82 anos, em decorrência de complicações da covid-19, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, suspendeu a audiência sobre morte de Ilson Martins Figueiredo, ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa, marcada para a tarde desta segunda-feira (28).
A audiência desta tarde deveria ter ocorrido no dia 17 de junho, mas na data marcada, Jamil e o filho, Jamil Name Filho, já estavam internados por conta do coronavírus.
Agora os depoimentos sobre a morte do policial militar devem acontecer no dia 31 de agosto. O empresário era réu pela morte de Ilson junto com o filho e Fahd Jamil, o “Rei da Fronteira”.
Ilson Martins foi fuzilado em plena Avenida Guaicurus na manhã do dia 11 de junho de 2018. A acusação atribui o crime à vingança pela morte de Daniel Alvarez George, filho de Fahd e primo de consideração de Jamil Name Filho. “Danielito” sumiu em maio de 2011, aos 43 anos e foi dado como morto em 2019.
Acusado de ser o chefe de organização criminosa, o Name estava preso desde setembro de 2019. Foram mais de 600 dias na prisão. Passou pelo Instituto Penal de Campo Grande, mas após denúncias de um possível atentado contra a equipe de investigação do Operação Omertà foi transferido para o penitenciária federal de Mossoró.
No dia 26 de maio foi diagnostico com covi-19 e internado hospital do município do Rio Grande do Norte. Neste domingo (26) morreu por insuficiência renal, um dos complicadores em casos de pacientes com o vírus.