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Capital

Juiz adia audiência sobre execução de PM em que ouviria "Jamilzinho"

Ilson Martins foi fuzilado em plena Avenida Guaicurus na manhã do dia 11 de junho de 2018

Geisy Garnes e Marta Ferreira | 28/06/2021 14:20
Jamil Name durante a última audiência, no dia 26 de maio (Foto: Reprodução de vídeo)
Jamil Name durante a última audiência, no dia 26 de maio (Foto: Reprodução de vídeo)

Após a morte de Jamil Name, de 82 anos, em decorrência de complicações da covid-19, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, suspendeu a audiência sobre morte de Ilson Martins Figueiredo, ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa, marcada para a tarde desta segunda-feira (28).

A audiência desta tarde deveria ter ocorrido no dia 17 de junho, mas na data marcada, Jamil e o filho, Jamil Name Filho, já estavam internados por conta do coronavírus.

 Agora os depoimentos sobre a morte do policial militar devem acontecer no dia 31 de agosto. O empresário era réu pela morte de Ilson junto com o filho e Fahd Jamil, o “Rei da Fronteira”.

Ilson Martins foi fuzilado em plena Avenida Guaicurus na manhã do dia 11 de junho de 2018. A acusação atribui o crime à vingança pela morte de Daniel Alvarez George, filho de Fahd e primo de consideração de Jamil Name Filho. “Danielito” sumiu em maio de 2011, aos 43 anos e foi dado como morto em 2019.

Acusado de ser o chefe de organização criminosa, o Name estava preso desde setembro de 2019. Foram mais de 600 dias na prisão. Passou pelo Instituto Penal de Campo Grande, mas após denúncias de um possível atentado contra a equipe de investigação do Operação Omertà foi transferido para o penitenciária federal de Mossoró.

No dia 26 de maio foi diagnostico com covi-19 e internado hospital do município do Rio Grande do Norte. Neste domingo (26) morreu por insuficiência renal, um dos complicadores em casos de pacientes com o vírus.

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