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Capital

Comboio policial chega para último dia de julgamento do caso "Playboy da Mansão"

Na viatura, policiais penais federais escoltam Marcelo Rios, um dos réus pela morte de Marcel Colombo

Por Silvia Frias e Bruna Marques | 18/09/2024 06:46
Comboio chegando ao Fórum de Campo Grande, esta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)
Comboio chegando ao Fórum de Campo Grande, esta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

A exemplo dos últimos dois dias, a Rua 25 de Dezembro foi parcialmente fechada para passagem das viaturas da Polícia Penal Federal. Está previsto para hoje (18) o encerramento do julgamento de quatro réus pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”.

Às 6h32, a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande, com equipes da Romu (Ronda Municipal) e Gemop (Grupamento Especializado de Motopatrulhamento) abriam o caminho pela Rua da Paz até parar o trânsito no cruzamento com a Rua 25 de Dezembro.

Em seguida, o comboio de viaturas passou a caminho do Fórum de Campo Grande. Além dos policiais que farão parte do esquema de segurança do julgamento, também trazem Marcelo Rios, o ex-guarda civil municipal que está sendo julgado. Ele veio da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) para assistir presencialmente ao  júri.

Viaturas chegam para júri popular, o segundo da Operação Omertà (Foto: Henrique Kawaminami)
Viaturas chegam para júri popular, o segundo da Operação Omertà (Foto: Henrique Kawaminami)

Além dele, são réus da ação o empresário Jamil Name Filho, o ex-guarda municipal Rafael Antunes Vieira e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis. O caso inclui, ainda, Juanil Miranda Lima, que está foragido e, para ele, o processo foi desmembrado.

Conforme a denúncia, Marcel Colombo morreu pelo menos dois anos depois de entrevero com Jamilzinho em uma casa noturna, de Campo Grande.

Os outros denunciados auxiliaram na logística da execução. Segundo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Everaldo Monteiro forneceu informações do alvo, Marcelo Rios a pistola 9 milímetros e Rafael Antunes recolheu a arma. Juanil Miranda seria o pistoleiro.

Logística envolveu equipes da Guarda Civil Metropolitana (Foto: Henrique Kawaminami)
Logística envolveu equipes da Guarda Civil Metropolitana (Foto: Henrique Kawaminami)

Apenas Rafael Antunes não responde pelo homicídio, sendo denunciado por porte ilegal de arma. Os outros foram acusados por homicídio qualificado.

A vítima foi executada à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. O amigo, Tiago do Nascimento Brito, ficou ferido.

Ontem, o juiz da 2ª Vara do Tribuna do Júri, Aluizio dos Santos, estimou que o julgamento acabe hoje, por volta das 23h. Depois de dois dias ouvindo testemunhas de acusação e defesa, além dos réus, a quarta-feira está reservada para as considerações dos advogados e promotores.


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