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Capital

"Nervosismo total", diz advogado no último dia de júri pela morte do "Playboy"

Yahn Sortica diz estar confiante e que irá demonstrar fragilidade da prova que liga cliente ao caso

Por Silvia Frias e Bruna Marques | 18/09/2024 07:38
Apesar do nervosismo pelo último dia, advogado Yahn Sortica diz estar confiante: "Sempre, tem que ser" (Foto: Henrique Kawaminami)
Apesar do nervosismo pelo último dia, advogado Yahn Sortica diz estar confiante: "Sempre, tem que ser" (Foto: Henrique Kawaminami)

“Nervosismo total, é um caso muito importante”, admitiu o advogado Yahn de Assis Sortica, que hoje (18) irá fazer a defesa do ex-guarda civil Rafael Antunes Vieira, acusado de participação na morte de Marcel Costa Hernandes Colombo. Este é o segundo júri popular oriundo da Operação Omertà, que se encaminha para o último dia de sessão, conforme previsão judicial.

Rafael Antunes chegou acompanhado da mãe.  Não falou com a imprensa e foi direto para a sala reservada, escoltado pela PM (Polícia Militar).

Sortica viu como positivo o fato de antecipar a previsão inicial de quatro dias de julgamento, o que foi possível após a dispensa de nove testemunhas de defesa e acusação. “Isso é bom, evita o desgaste dos jurados, de toda equipe, de vocês, todo mundo envolvido”, disse à reportagem.

O advogado já deu mostras da linha de defesa adotada e reafirmou hoje, na entrada do Fórum de Campo Grande, que irá insistir em desconsiderar o bilhete que envolveria Antunes na execução, a única ligação do cliente com o crime, segundo ele.

Nos depoimentos das testemunhas, Sortica sempre perguntou se foi feita alguma perícia no bilhete. Segundo a denúncia, ele foi escrito por interno da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), que teria ouvido conversas entre Jamil Name e Jamil Name Filho. Pai e filho, acusados de comandar milícia em MS, teriam listado alvos de execução e dito que, no caso do “Playboy da Mansão”, a arma seria escondida “por Antunes”.

Segundo o advogado, Rafael Antunes aparentou nervosismo durante o depoimento prestado ontem. “Ele transpareceu muito nervosismo, é um cenário completamente diferente, ele não tinha passado por um Tribunal do Júri, diferente dos outros réus, né? Pedi para que ele transparecesse a verdade, o que ele achava correto”. Antes de entrar disse estar confiante. “Sempre, tem que ser”.

Rafael Antunes (cinza, de costas) é escoltado para sala reservada no Fórum de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Rafael Antunes (cinza, de costas) é escoltado para sala reservada no Fórum de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

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