Advogado de ex-guarda enfatiza: "não está em julgamento a Operação Omertà"
Márcio Widal diz que evidências apontadas pela denúncia são insuficientes para incriminar cliente
A defesa do ex-guarda municipal Marcelo Rios diz que irá demonstrar que as evidências apontadas na denúncia são insuficientes para concluir que o cliente participou do plano de execução de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”.
Márcio Widal diz que a expectativa é que os jurados julguem de acordo com o que está neste processo, estritamente o fato que está sendo discutido na denúncia.
“Não está em julgamento hoje aqui a Operação Omertà”, enfatizou o advogado. “O que está em julgamento aqui hoje é um crime, é uma acusação, a defesa espera que isso seja observado e que seja debatido hoje”.
Marcelo Rios é acusado de fornecer a pistola 9 milímetros usada para executar Marcel Colombo, em crime ocorrido em outubro de 2018. Ele responde por homicídio qualificado, assim com outros três réus: Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, que seria o mandante, o ex-guarda civil Rafael Antunes Vieira, que teria escondido a arma e Everaldo Monteiro de Assis, que forneceu informações sobre o alvo.
“Eu realmente acredito na inocência dele em relação ao fato discutido hoje e o processo não demonstra o contrário; o interrogatório dele abre as portas para que os jurados analisem com o devido cuidado que tem no processo”.
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