Promotor diz que espera "julgamento justo" dos réus por execução em bar
Douglas Oldegardo afirma que irá mostrar todas as provas no júri popular
O promotor Douglas Oldegardo adiantou que irá levar “tudo que existe no processo” para mostrar aos jurados a culpabilidade dos réus do julgamento pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”. Nessa lista, constam provas em vídeos e provas telemáticas (interceptação de dados, como e-mail ou WhatsApp).
Oldegardo afirmou que o interesse da promotoria é que haja “veredito justo” e espera que o julgamento hoje discorra de forma tranquila, com “debates respeitosos por ambas as partes”, favorecendo a compreensão dos jurados do caso e envolvimento dos réus, segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Quatro réus estão sendo julgados pela morte de Marcel Colombo: Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, os ex-guardas civis Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis.
A denúncia alega que Colombo teve uma desavença com Jamilzinho, em uma casa noturna e, depois disso, foi sentenciado de morte por ele. A morte aconteceu pelo menos dois anos depois do episódio, em outubro de 2018, com tiros de pistola 9 milímetros, à queima-roupa.
Jamilzinho teria ordenado o crime, sendo executado com apoio dos outros réus, com atribuições diversas: Marcelo Rios forneceu a pistola usada no crime, Rafael Antunes escondeu a arma e Everaldo Monteria teria levantado informações sobre o alvo.
O pistoleiro seria Juanil Miranda de Lima, que está foragido. Por esse motivo, o processo para ele foi desmembrado.
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