Julgamento do caso do "Playboy" é "página difícil de se virar", diz juiz
Hoje é dia da argumentação da acusação e defesa no júri de quatro réus pela morte de Marcel Colombo
O juiz Aluizio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Juri de Campo Grande, disse que o julgamento da morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, é “mais uma página difícil de se virar”, sendo caso complexo, mas que é preciso dar resposta à população.
Santos fez avaliação após a primeira argumentação da promotoria de Justiça, que ainda irá continuar a ocupar o plenário esta manhã, que deve ser o último dia do julgamento dos quatro réus: Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, os ex-guardas civis Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis.
O juiz diz que, até agora, os trabalhos estão transcorrendo normalmente, apesar da manifestação ocorrida ontem à tarde, de Terezinha Brandão, que se levantou da plateia e fez acusações a Marcelo Rios, o acusando de envolvimento na morte do filho dela, em 2019. “Mas a gente está preparado para isso”.
Ontem (17), o magistrado havia feito previsão de que os trabalhos se encerrariam por volta das 23h e, hoje, recalculou previsão, para até 22h. Mas avisou que o trabalho será extenso, por conta do tempo de argumentação, réplica e tréplica a que os advogados e promotores têm direito a fazer.
Marcel Colombo foi morto em atentado ocorrido em outubro de 2018, em bar de Campo Grande. Na denúncia, consta que Jamilzinho seria o mandante do crime, sendo organizado e executado pelos comparsas, que estão no julgamento.
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