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Cidades

Segurança dos Name é libertado mas vai usar tornozeleira

Euzébio de Jesus Araújo, o “Nego Bel” foi considerado "mero apoiador", sem função específica no grupo

Lucia Morel | 24/05/2022 17:46
Presos na operação chegando ao Centro de Triagem Anízio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande, na noite do dia 27 de setembro (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Presos na operação chegando ao Centro de Triagem Anízio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande, na noite do dia 27 de setembro (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Preso na Operação Omertá do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Euzébio de Jesus Araújo, conhecido como “Nego Bel” conseguiu liberdade, deferida pelo juiz da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho. Ele foi considerado “mero apoiador” da organização criminosa chefiada pela família Name, sem ter uma função específica.

Detido no Presídio Federal de Mossoró (RN), Euzébio não figurou em nenhuma das seguintes ações do Gaeco contra a organização e conforme o juízo, “da análise do organograma referente à organização criminosa supostamente chefiada por Jamil Name Filho, elaborado pelo GAECO, verifica-se que Euzébio integraria a organização, em tese, na função de mero apoiador, sem função relevante na estrutura criminosa”.

Com base nisso, ele será monitorado por tornozeleira eletrônica por 180 dias, inicialmente, além de ter que cumprir outras medidas cautelares, como não mudar de residência sem prévia comunicação à Justiça; não se ausentar de Campo Grande por mais de oito dias; comparecer a todos os atos do processo; proibição de manter contato com acusados, testemunhas, investigadores, delegados e promotores relacionados aos processos da Omertá; recolhimento domiciliar noturno no período compreendido entre 20h e 6h da manhã.

Caso – Nego Bel seria segurança dos Name e foi preso na primeira fase da operação. 45 dias depois de ser preso, ele foi flagrado com seis aparelhos de celulares no PTran (Presídio de Trânsito) de Campo Grande. Em um deles, negociava a compra de fuzil Colt AR 15. Por conta disso, foi transferido a presídio federal.

Também deflagrada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros), a operação visava desbaratar organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

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